O tratamento da artrose do joelho (gonartrose) pode ser dividido em dois grandes grupos: os tratamentos não-cirúrgicos e os tratamentos cirúrgicos. E nem todas as opções de tratamento serão adequadas para todos os pacientes. A escolha do melhor caminho a ser seguido vai depender de diversos fatores, que serão avaliados pelo médico durante a consulta por meio da história clínica detalhada e exame físico, com o auxílio de exames complementares. E apesar de dividirmos os tratamentos desta maneira, não quer dizer que eles sejam excludentes… Muito pelo contrário! Exceto para alguns poucos casos, é muito comum mesmo para os pacientes que futuramente irão precisar de cirurgia, que se inicie pelo não-operatório.
O tratamento não-cirúrgico engloba diversas estratégias, e se inicia com o uso de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e protetores de cartilagem (condroprotetores). Além dos anti-inflamatórios por via oral, alguns medicamentos tópicos podem estar disponíveis na formulação de creme ou gel, buscando reduzir a toxicidade, com destaque para a diminuição dos efeitos adversos gastrointestinais. A infiltração articular com corticoide e a viscossuplementação com ácido hialurônico também podem gerar melhora nos sintomas, ao menos temporariamente e, com isso, permitirem que o paciente se dedique a algumas etapas da reabilitação, como o fortalecimento muscular, sem apresentar dores incapacitantes.
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É essencial para o tratamento da artrose a presença de um(a) Fisioterapeuta para a avaliação e orientação dos exercícios mais adequados para melhora do alongamento, da amplitude de movimento articular, do equilíbrio e marcha, além do fortalecimento muscular. Podemos também utilizar bengalas para diminuir a sobrecarga no joelho durante a caminhada, além do uso de palmilhas específicas ou mesmo órteses para o joelho para casos selecionados.
Além destas medidas, orientamos também (muito importante!) outras medidas que contribuem não só no tratamento da artrose, como também na sua prevenção, principalmente para aqueles pacientes que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento da artrose. Dentre elas, as mais importantes envolvem fugir do sedentarismo com: a manutenção do peso corporal dentro de níveis ideais, uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos de baixo impacto, como bicicleta, hidroginástica e elíptico (também chamado de nas academias de “transport”).
As pesquisas recentes no campo da medicina regenerativa e terapia celular têm trazido diversos avanços para o tratamento de condições musculoesqueléticas como a artrose ao redor do mundo e, com isso, disponibilizando novas alternativas terapêuticas a serem exploradas, conforme a regulamentação no Brasil permitir o seu uso para além dos protocolos de pesquisa científica. É essencial que o médico especialista esteja sempre atualizado para acompanhar os processos de normatização destes recursos em território nacional, para que seu uso futuro na prática clínica esteja sempre pautado na segurança e eficácia clínica. Podemos citar aqui o uso de Plasma Rico em Plaquetas (P.R.P.), terapias com células-tronco, dentre outras.
Já o tratamento cirúrgico poderá envolver cirurgias de menor ou de maior porte, a depender do grau da artrose, da presença de deformidades ou falhas ósseas, comorbidades e também da demanda solicitada pelo paciente para a realização de suas atividades. Dentre as opções de cirurgia, podem ser indicados pela equipe médica cirurgias de:
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