Não daria para resumir tudo em apenas um texto… Mas a questão é primeiro saber de que articulação estamos falando. Isso porque cada uma vai gerar limitações diferentes para o paciente. Por exemplo, alguém com coxartrose (artrose do quadril) pode ter dificuldade para calçar meias ou sapatos,devido à limitação de movimento que a artrose do quadril trará.
Também precisamos entender que esta é uma doença progressiva: se analisarmos, por exemplo, um individuo com gonartrose (artrose do joelho), os sintomas inicialmente podem ser apenas leves, como dor e inchaço local no joelho após esforços (Figura 1).
Além disso, podemos encontrar dor após atividades do dia-a-dia como após uma caminhada, dor ao agachar, dificuldade para se manter em pé por tempo prolongado ou ainda dor após subir ou descer escadas. Mas a depender do grau de acometimento, e das deformidades apresentadas, o paciente poderá apresentar grandes restrições para entrar ou sair de um carro, para se levantar de uma posição sentada, ou até mesmo para caminhar pequenas distâncias.
(Figura 1)
(Figura 2)
Para se diagnosticar a artrose, o médico se utiliza de uma combinação de história clínica e exame físico detalhados, associados a exames de imagem, principalmente as radiografias (Figura 2). A partir disso, é possível entender o padrão de acometimento, a presença de deformidades ou de falhas ósseas, assim como classificar o grau do desgaste apresentado.
De maneira geral, isso é suficiente para que o médico consiga direcionar o tratamento que será proposto. Como já comentamos, a artrose é uma doença crônica progressiva, sendo que a degeneração articular em si não tem cura. Apesar disso, temos muitas opções de tratamentos para propor a fim de aliviar as dores, melhorar a amplitude de movimento, devolver mobilidade ao paciente e trazer novamente qualidade de vida. Assim, é recomendado que se procure uma avaliação médica especializada para que o tratamento mais adequado possa ser iniciado.