Menisco - Os Sintomas

O que sente quem tem lesão de menisco?

Como os meniscos atuam absorvendo parte do impacto que passa pelo joelho, e trabalhando em conjunto aos ligamentos para fornecer estabilidade, quando acontece uma lesão, é possível que estas e outras das suas funções sejam prejudicadas de alguma maneira.

Além do quadro clínico na fase aguda, que já explicamos aqui um pouco quando tratamos da maneira em que essas lesões acontecem, a depender das características da lesão e capacidade dela cicatrizar (ou não), os sintomas mais comuns são:

  • manutenção de um quadro de dor no joelho
  • inchaço local
  • rigidez do joelho
  • travamento do joelho
  • sensação de falseio ou insegurança do joelho
  • limitação para esticar e dobrar o joelho por completo

É baseado em todas essas informações obtidas na consulta através da história clínica e exame físico, aliadas a exames complementares como a ressonância magnética, que o médico vai considerar a lesão meniscal apresentada, junto a outros fatores como idade, nível de atividade física e demanda, atividade laboral e presença de lesões associadas para traçar qual o melhor tratamento proposto.

Agora é importante dizermos que existem diversas condições clínicas que podem trazer sintomas parecidos com os principais citados aqui acima. Assim, é importante que sempre que se apresentar com um quadro clínico similar a estes relatados acima, busque ajuda de um médico especialista para que se possa dar um direcionamento adequado.

É possível que muitos tipos de lesão de menisco sejam tratados de maneira não-cirúrgica, a depender de uma série de fatores que irão influenciar no potencial de cicatrização.  Entretanto sabemos que muitas lesões meniscais não-tratadas podem se agravar, reduzindo as chances de o menisco cicatrizar adequadamente e aumentando a sobrecarga sobre a cartilagem articular: fatores que contribuem para o desenvolvimento da artrose (desgaste da cartilagem).

Já para outros casos, o médico especialista pode indicar o tratamento cirúrgico. Isto pode acontecer principalmente para:

  • lesões que se apresentem instáveis
  • lesões mais extensas
  • lesões com baixo potencial de cicatrização
  • lesões em pacientes de alta demanda (como em atletas)
  • lesões que não apresentaram uma boa resposta ao tratamento não-operatório
  • lesões em “alça de balde” (que costumam gerar o travamento e rigidez do joelho, associado a um baixo potencial de cicatrização)

Embora possamos trazer esses tópicos com algumas das indicações de um tipo ou de outro tratamento, é fundamental que se avalie todo o contexto da lesão. É preciso escolher um tratamento que mais se adeque para a situação de cada paciente. E para isso, sempre tenha um médico especialista em quem você possa confiar.