As fraturas da porção distal do fêmur são lesões que se localizam na região do joelho, e, ainda que alguns desses traços de fratura não cheguem até a articulação do joelho em si, a maior parte delas sofre desvios pela ação de diversos músculos que ali atuam (Figura 1).
Estas não são as fraturas mais comuns do osso da coxa, correspondendo a apenas cerca de 4 a 7% de todas as fraturas do fêmur, mas elas estão ganhando cada vez mais importância pelo aumento da longevidade da população e do número de traumas de alta energia.
Figura 1
Figura 2
Normalmente, o paciente já procura atendimento médico especializado logo após o trauma, sendo na maioria das vezes nítida a presença de alguma alteração na região do joelho. Dentre as queixas mais frequentes, além da dor local, ela costuma piorar com o movimento do joelho, estando o paciente incapaz de aplicar peso no membro afetado.
É possível encontrarmos um inchaço no local, associado a hematomas, ou mesmo sangramento – que pode indicar estarmos frente a uma fratura exposta. Além disso, é comum que as fraturas distais do fêmur venham acompanhadas de deformidade da porção inferior da coxa.
Estas fraturas no adulto raramente são tratadas sem cirurgia. Atualmente, as opções de implantes no tratamento cirúrgico são diversas (Figura 3), e a escolha do cirurgião dependerá de uma série de fatores. A equipe responsável pelo tratamento irá planejar qual a estratégia mais adequada, assim como se existirá a necessidade de estagiar o tratamento cirúrgico.
Figura 3