Aqui vamos conversar sobre o que são estas lesões. Mas, em primeiro lugar, precisamos fazer uma ressalva e dizer que existem muitos tipos de lesão de menisco! E é importante dizermos isso antes, porque mais pra frente iremos comentar sobre o tratamento e nem todas as lesões meniscais tratadas do mesmo jeito. Além disso, a lesão de menisco pode vir acompanhada de lesões ligamentares, de cartilagem, alterações do alinhamento do membro… E como a demanda que cada paciente vai apresentar é muito particular, não podemos generalizar o tratamento delas como uma receita, apenas com base no seu tipo. É fundamental entender as limitações que a lesão poderá gerar para suas atividades do dia a dia e quais as possíveis consequências no longo prazo com o tratamento a ser indicado.
Mas para começar, em termos gerais, as lesões, roturas, ou ainda rupturas do menisco, são todas a mesma coisa: verdadeiros “rasgos” no tecido do menisco, e podem ser (1) apenas uma degeneração, quando é possível ver alterações na ressonância, porém sem que estas alterações cheguem até a superfície (ou seja, quando o “rasgo” de fato ainda não aconteceu); (2) uma lesão parcial, quando acomete apenas uma superfície; ou (3) uma lesão completa, quando chega a pegar as duas superfícies.
(Figura 1)
(Figura 2)
Elas podem ser classificadas conforme o tamanho e a região do menisco em que isso acontece. Dependendo da aparência, podemos também classificar elas de acordo com o formato apresentado. Todas essas considerações são importantes para que o médico entenda qual é o potencial de cicatrização que uma lesão meniscal possui.
Os meniscos podem ser lesionados principalmente de duas formas bem distintas: